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Sistemas Espaciais

/ O SGDC

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) é um programa do Governo Federal com o objetivo de prover, como parte do Plano Nacional de Banda Larga, cobertura de serviços de Internet a 100% do território nacional de forma a promover a inclusão digital para todos os cidadãos brasileiros, além de fornecer um meio seguro e soberano para as comunicações estratégicas do governo brasileiro.

Assista ao vivo o lançamento do SGDC
Flight VA236: clique aqui e conheça todos os detalhes da missão espacial que vai levar o SGDC ao espaço.

/ Benefícios Sociais e Econômicos

O Programa contribui para o estabelecimento da Visiona, como uma integradora de satélites brasileira, com expertise para ser o braço industrial do Brasil para projeto e desenvolvimento de novas soluções espaciais.

O satélite levará internet banda larga para todo o território brasileiro, promovendo a inserção digital e social de milhões de cidadãos. O satélite é o meio ideal para garantir a cobertura total de um país continental como o Brasil, complementando a cobertura por fibras ópticas que hoje não é capaz de prover serviço a todos os municípios brasileiros. O SGDC também garantirá a segurança das comunicações de defesa e estratégicas do País. Além disso, o programa já capacitou cerca de 30 engenheiros para atuarem com o estado da arte em termos de fabricação e desenvolvimento de satélites.


/ Transferência de Tecnologia

A Visiona, Telebras, Ministério da Defesa, Agência Espacial Brasileira e INPE, entidades participantes do Programa SGDC, puderam se capacitar no estado da arte da tecnologia de projeto e desenvolvimento de satélites, classe geoestacionário. Ao longo de todo o Programa cerca de trinta engenheiros trabalharam lado a lado com o fabricante do satélite (Thales) em todas as fases do projeto, desde a concepção até os testes finais de aceitação.

Nossos engenheiros se capacitaram nas seguintes tecnologias:

  • Operações de manutenção de órbita e atitude;
  • Operações de cargas úteis;
  • Análise de missão;
  • Montagem, Integração e Testes (AIT);
  • Gerenciamento de projetos espaciais;
  • Engenharia de sistemas:
    • Controle de atitude e órbita (incluindo propulsão);
    • Supervisão de bordo;
    • Comunicações de serviço;
    • Controle térmico;
    • Estrutura e mecanismos.
  • Suprimento de energia;
  • Engenharia de carga útil;
  • Engenharia de subsistemas;
  • Segmento Solo;
  • Atividades de apoio à AIT - Garantia de Qualidade e Produto;
  • Projeto de redes de banda larga por satélite.

/ Especificações do sistema

Lançamento e órbita

  • Lançador: Ariane 5 ECA
  • Base de Lançamento: Kourou, Guiana Francesa
  • Órbita: Geoestacionária
  • Posição: 75°W

Segmento de solo

  • Centros de TT&C: 1+1
  • Gateways: 4+1

Plataforma

  • Modelo: Spacebus 4000 C4
  • Envergadura: 37m
  • Altura: 7m
  • Peso: 5,8 tons
  • Potência: 11 kW
  • Vida útil: 18 anos

Payload

  • Cobertura da Banda Ka e X: Nacional
  • Nº de Beams da Banda Ka: 67
  • Capacidade da Banda Ka: 58 GBps
SGDC Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas
© Thales Alenia Space
54,8m
SGDC
Vehicle Equipment Bay
ESC-A Cryogenic upper stage
HM-78 Engine
EPC - Cryogenic main stage
EAP - Solid rocket boosters
Vulcain 2 engine
MPS - Solid Rocket Motor (SRM)
13,000 kN at Lightoff
(at T+7.3s)
Lançador Ariane 5

/ Lançador Ariane 5

O Ariane 5, da fabricante Arianespace, é referência mundial na categoria de grandes lançadores. Com um elevado grau de precisão em suas missões, o Ariane 5 é capaz de transportar cargas úteis com peso superior a 10 toneladas para orbitas geoestacionárias (GTO) e mais de 20 toneladas para órbitas baixa (LEO). Esta performance assegura ao Ariane 5 uma alta taxa de eficiência nos lançamentos de satélites de telecomunicações. O foguete Ariane 5 tem uma confiabilidade de 98.7%, com a impressionante marca de 75 lançamentos seguidos bem-sucedidos. Acesse o site do Ariane 5.

75 missões realizadas
(todas na Guiana Francesa)
Capacidade para dois passageiros
No lançador Ariane 5
Lançadores Airbus Safran
Contratante principal
  • 5,4m diâmetro
  • 50,5m altura
  • 780t massa
10t Carga para GTO
20t Carga para LEO

/ Trajetória de Lançamento

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+
+
300 km
200 km
100 km
70 km
0 km
© Arianespace 2010-2017

/ A Órbita Geoestacionária

Os satélites geoestacionários são satélites que se encontram sempre sobre um mesmo ponto fixo e giram na mesma velocidade da Terra, acompanhando o movimento do planeta.

Esta característica permite que o satélite seja usado sobretudo para estabelecer uma rede de comunicações ou de monitoramento e vigilância cobrindo toda a área de um país.

/ Questions & Answers

O satélite levará Internet banda larga para todo o território brasileiro, promovendo a inserção digital e social de milhões de cidadãos. Além disso, o SGDC também garantirá a segurança das comunicações de defesa e estratégicas do País.
O satélite SGDC será lançado no dia 21 de março de 2017.
A base de lançamento do SGDC é em Kourou, na Guiana Francesa.
As estações de acesso são responsáveis por monitorar o satélite através dos dados de telemetria e controlar e manobrar o satélite através dos telecomandos. Localizadas em Brasília (COPE-P) e no Rio de Janeiro (COPE-S) as estações são compostas por antenas de 13.5m, sistema de RF e sistemas de gerenciamento e controle.
As gateways são os elos entre a rede terrestre da Telebras e o satélite SGDC, compostas de antena, sistema de RF, sistema banda base e terminais de usuários. É por elas que o tráfego de Internet e comunicações dos usuários são transmitidos e recebidos entre os terminais remotos (VSATs) e a rede da Telebras e a Internet. As Estações de Acesso estão localizadas em Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Campo Grande e Florianópolis.
Importante notar que após a entrada em órbita, o satélite passará por um conjunto de testes para garantir sua integridade e desempenho e após isso será disponibilizado para utilização pelos usuários finais, a começar pelo Ministério da Defesa, no 2º trimestre de 2017, seguido pelos usuários da banda Ka a partir do 3º trimestre de 2017.
O SGDC possui contratos firmados mesmo antes do lançamento do Satélite. O primeiro cliente a ser servido pelo SGDC será o Ministério da Defesa, que utilizará a Banda X e terá canais de transmissão exclusivos e protegidos, contribuindo para vigiar fronteiras e reduzir ilícitos, como tráfico de drogas e contrabando, aumentando a segurança em todo o território brasileiro.
O Programa SGDC é um programa de Estado, com certeza o investimento valeu a pena. O satélite levará Internet banda larga para todo o território brasileiro, promovendo a inserção digital e social de milhões de cidadãos. O satélite é o meio ideal para garantir a cobertura total de um país continental como o Brasil, complementando a cobertura por fibras ópticas que hoje não é capaz de prover serviço a todos os municípios brasileiros. Além disso, o SGDC também garantirá a segurança das comunicações de defesa e estratégicas do País.
Do ponto de vista técnico, o SGDC é um satélite que excede as expectativas inicialmente previstas. O SGDC terá dois anos a mais de vida útil e quase 10% a mais de capacidade de disponível. Além disso, as características técnicas tanto do satélite como dos equipamentos de solo se mostraram completamente aderentes à especificação.
A Visiona, Telebras e as demais entidades participantes do Programa SGDC (Ministério da Defesa, Agência Espacial Brasileira e INPE) puderam se capacitar no estado da arte da tecnologia de projeto e desenvolvimento de satélites, classe geoestacionário. Ao longo do Programa cerca de trinta engenheiros trabalharam lado a lado com o fabricante do satélite (Thales) em todas as fases do projeto, desde a concepção até os testes finais de aceitação.
O Programa contribui para o estabelecimento da Visiona como uma integradora de satélites brasileira, com expertise para ser o braço industrial do Brasil para projeto e desenvolvimento de novas soluções espaciais. Além isso, a equipe da Visiona desenvolveu a capacidade para soluções espaciais do Brasil, sempre visando alavancar o Programa Espacial Brasileiro, com o aumento progressivo do conteúdo e participação da indústria nacional.